Patrícia Fonseca é jornalista na revista Visão, onde iniciou a carreira, em 1995. Entre 1999 e 2001, foi fundadora e grande repórter da revista Focus e, entre 2001 e 2003, produtora editorial da revista Egoísta. Foi ainda jornalista freelancer, colaborando com vários órgãos de comunicação social nacionais e internacionais. Regressou aos quadros da Visão em 2003, sendo atualmente editora de Sociedade. Muitas das suas reportagens foram premiadas, a nível nacional e internacional, destacando-se o Prémio Reportagem do Clube Português de Imprensa, o Prémio Reportagem Maria Lamas/Comissão para a Igualdade e para os Direitos da Mulher, o Prémio Novartis Oncology e o Prémio Europeu de Saúde, atribuído pela Comissão Europeia.
Foi enviada especial a países como a Bósnia-Herzegovina, África do Sul ou Haiti, e acompanhou de perto os conflitos no Médio Oriente (Israel, Palestina, Líbano). A sua cobertura da guerra de Gaza, em 2009, foi considerada uma das dez melhores reportagens do ano a nível mundial, no prestigiado prémio Bayeux-Calvados para correspondentes de guerra. Em Portugal escreve sobre vários assuntos (imigração, pobreza, religião, saúde), sempre empenhada no processo de descoberta, investigação e escrita de uma boa história.
Nasceu em 1973, em Coimbra, mas sente-se ribatejana: cresceu na vila de Tramagal, onde regressa sempre que pode. Entrou num curso profissional de jornalismo enquanto esperava por uma melhoria de nota para estudar Medicina. Acabou por apaixonar-se pela profissão e só voltou à universidade muitos anos depois (Licenciatura e Pós-Graduação em Jornalismo, Escola Superior de Comunicação Social/ISCTE-IUL). Estudou também nos EUA (Washington University/Committee of Concerned Journalists), como bolseira da Fundação Luso-Americana.
Gosta de plantar árvores, legumes e flores. É mãe de um rapaz e escreveu três livros: Índia, Rituais da Terra Sagrada, sobre o Maha Kumbh Mela, cerimónia hindu de purificação no rio Ganges; Safira, que narra a história da luta de uma família pelo direito de escolha do tratamento médico da sua filha; e Nas Asas de Uma Borboleta, a biografia do visionário industrial Eduardo Duarte Ferreira (1856–1948). Neste momento está a terminar a escrita de um novo livro, sobre os primeiros judeus que chegaram a Nova Iorque, em 1654, e que eram de origem portuguesa.