Lúcia Vicente nasceu em outubro de 1979, à beira da Ria Formosa, em Faro, numa família cheia de mulheres. Cedo se questionou sobre o papel da mulher na sociedade e por que razão os livros de História nunca mencionavam mulheres. Até hoje não conseguiu responder a estas questões, apesar da licenciatura em História.
Com tendência para mudar de poiso de 10 em 10 anos: a última vez, farta de gente, saiu de Berlim direitinha para um monte alentejano, onde vive com o seu companheiro, filha e os seus dois cães bebés, o Johnny e o Cash.
Já teve milhões de ofícios. O que mais gosta é o de ser escritora e dedicar-se à educação para o feminismo. Em 2018 publicou o seu primeiro livro para crianças, Portuguesas Com M Grande, e em 2019 a coleção infantil Sarita Rebelde — os livros de princesas sempre lhe provocaram urticária. Feminismo de A a Ser, o seu segundo livro, tenta (com dificuldade) educar adultos. A sua frase preferida é: Morra o patriarcado, morra! Pim!
Sobre Feminismo de A a Ser
«Sabe o que significa mansplaining? Está familiarizada com o conceito de gaslighting? Lúcia Vicente esclarece todas as dúvidas, sumarizando ainda de forma clara aquilo que o feminismo é. E o que não é.» | Rita Lúcio Martins, Máxima
«Feminismo de A a Ser, de Lúcia Vicente, marcou-me de uma forma bastante positiva. Sempre quis saber mais sobre a história deste movimento, o que é e o que não é o feminismo, os seus protestos e necessidades, assim como alguns dos momentos mais marcantes pelos quais as mulheres atravessaram — e que continuam a atravessar —, para lutarem e alcançarem a igualdade de direitos entre os sexos.» | Ana Catarina Machado, Vogue
Sobre Portuguesas com M Grande
«Aqui não faltam mulheres que se destacam. Há artistas plásticas, cantoras, atrizes, até a primeira mulher a ser polícia. São vários os retratos que celebram a herança das mulheres portuguesas. A autora Lúcia Vicente, 39 anos, que se dedica ao ativismo feminista desde a adolescência, diz que nenhuma delas podia ficar de fora de um livro dedicado às crianças.» | Vanda Marques, Sábado
«O objetivo deste livro [...] é simples: providenciar exemplos positivos de mulheres que ganharam, por esforço e mérito, um lugar de destaque na nossa história, e mostrar às meninas de hoje que têm o direito a sonhar e a ter ambições, e que qualquer caminho é delas por direito — e daí a importância e necessidade de se garantir a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres.» | Mariana Nunes, Espalha Factos