Ana Cristina Silva nasceu em Lisboa e é docente universitária no ISPA-IU.
Doutorada em Psicologia da Educação, especializou-se na área da aprendizagem da leitura e da escrita, desenvolvendo investigação neste domínio com obra científica publicada em Portugal e no estrangeiro. Já publicou mais de uma dezena de romances, incluindo Mariana, Todas as Cartas (2002), A Mulher Transparente (2003), Bela (2005), À Meia-luz (2006), As Fogueiras da Inquisição (2008), A Dama Negra da Ilha dos Escravos (2009), Crónica do Rei-Poeta Al-Mu’Tamid (2010), Cartas Vermelhas (2011, selecionado como Livro do Ano pelo jornal Expresso e finalista do Prémio Literário Fernando Namora), O Rei do Monte Brasil (2012, finalista do Prémio SPA/RTP e do Prémio Literário Fernando Namora, e vencedor do prémio Urbano Tavares Rodrigues), e A Segunda Morte de Anna Karénina (2013), finalista do Prémio Literário Fernando Namora 2013.
O seu romance A Noite não É Eterna (2016) venceu o Prémio Literário Fernando Namora 2017. Em 2018, publicou, com a Parsifal Salvação. A Planeta publicou, em 2019, o seu mais recente romance, As Longas Noites de Caxias.
A Noite Não É Eterna — Prémio Literário Fernando Namora 2017.
A Segunda Morte de Anna Karénina — Finalista do Prémio Literário Fernando Namora 2013.
O Rei do Monte Brasil — Prémio Urbano Tavares Rodrigues 2013; Finalista do Prémio SPA/RTP e do Prémio Literário Fernando Namora.
Cartas Vermelhas — Finalista do Prémio Literário Fernando Namora; Livro do Ano do jornal Expresso 2011.
Sobre a autora
Entrevista ao Portal da Literatura.
Entrevista ao Projecto Adamastor.
Entrevista ao blogue Histórias Transmitidas.
Sobre Salvação
Um romance invulgar que nos oferece uma teia de narrativas admiravelmente complexas e ricas em emoção. | Richard Zimler
Sobre A Noite não É Eterna
«Ana Cristina Silva deu corpo à repressão imposta pelo regime de Ceausescu, uma noite quase eterna a que condenou a Roménia enquanto permaneceu no poder. Nas páginas deste romance respira-se de forma palpável a falta de esperança, o medo permanente do vizinho que pode ser um informador e do colega vigilante de uma palavra que se solte de forma imprudente. Somos condenados a um monólogo que, por receio, se transforma num sussurro interior. O leitor mergulha no sufoco desse tempo até se questionar sobre o papel de Nadia enquanto mãe. Uma mãe que se veste com as dores de uma pátria adormecida num imenso inverno. O que pode fazer essa mãe? Não desistir, nunca. A noite não é eterna.» | António Ganhão, Acrítico.
Sobre A Segunda Morte de Anna Karénina
Entrevista ao programa À Volta dos Livros, na Antena 1. | OUVIR.
«O romance A Segunda Morte de Anna Karénina, de Ana Cristina Silva, afirmar-se-á doravante como um marco na produção romanesca da autora, provocador de profundas alterações no desenho do todo da sua obra, porventura com implicações no seu modo de escrita que apenas o futuro dirá.» | Miguel Real, Portal da Literatura.
«A Segunda Morte de Anna Karénina, seu décimo romance, é mais uma etapa na consolidação da sua presença na Literatura Portuguesa.» | Mário Rufino, Diário Digital.
«A escrita de Ana Cristina Silva cola-se aos personagens, lê-lhes os pensamentos, as suas angustias e as suas inclinações. Desce até ao mais recôndito recanto do ser dando-lhe voz. Uma voz que engrandece a alma e resgata a natureza humana de todos os preconceitos arcaicos em que persistimos viver. Fá-lo num registo de elevação e de sóbrio contorno poético. O ser humano e as suas fragilidades, mas sobretudo a sua nobreza, são o banquete principal. Insaciáveis, ficamos viciados desta leitura.» | Acrítico.
«A Segunda Morte de Anna Karénina agarrou-me nas primeiras páginas.» | Roda dos Livros.
Sobre O Rei do Monte do Brasil
«[U]ma obra onde procura aprofundar as características psicológicas das personagens e desenvolver, em simultâneo, a narrativa de forma a abranger um período importante da História de Portugal e de Gungunhana, em particular. O Rei do Monte Brasil é uma peça importante na já significativa obra de Ana Cristina Silva.» | Mário Rufino, Diário Digital.
«A escrita da Ana Cristina Silva precisa dessa imensidão do olhar, dos grandes espaços e do desassombro de mentes poderosas.» | Acrítico.
Sobre Cartas Vermelhas
Entrevista ao programa Ler +, Ler Melhor.
«Escrito de forma simples mas muito envolvente, Ana Cristina Silva mantém o leitor interessado de uma forma constante ao longo de todo o livro.» | Planeta Márcia.
Sobre Crónica do Rei-Poeta Al-Mu’Tamid
Entrevista ao Jornal de Notícias. | LER.
Entrevista ao Diário Digital. | LER.
«Eis, ao fim e ao cabo, neste romance bem expressa a força imorredoira da poesia. Expressa, diga-se, de forma admiravelmente bem escrita.» | Pedro Teixeira Neves, PNET Literatura.
«Há, [nas suas obras], uma característica comum: a pobreza dos dados históricos para a construção das vidas que a autora nos dá a conhecer (...), o que dá à ficcionista uma grande liberdade de criação. Mas uma outra característica não pode deixar de se realçar: Ana Cristina Silva faz questão de respeitar a História.» | Estrolábio.
Sobre A Dama Negra da Ilha dos Escravos
«O texto desliza, soberbo, pelos anos de juventude, frondoso como a ilha, apaixonado como a narradora, íntegro como Luís de Almeida.» | Luísa Mellid-Franco, Expresso/Actual.
Sobre As Fogueiras da Inquisição
«Mais do que um romance, este livro constitui um testemunho histórico impressionante.» | Dos Meus Livros.
Sobre Mariana, Todas as Cartas
«Estamos perante uma volumosa narrativa cheia de interesse, obra de uma estreante na ficção.» | Urbano Tavares Rodrigues.